Sites com o nome da estrela da novela das oito não pertencem à atriz, pois foram registrados por outras empresas. Outras marcas famosas enfrentam problemas parecidos.
Quem assiste à novela das 8 “América” muitas vezes nem percebe a incrível ferramenta de merchandising que se tornou o “horário nobre”. No caso da novela América, mal foi lançada e já está gerando resultados: a Globo Marcas, divisão do Grupo Globo que cuida do licenciamento das marcas geradas pela emissora já licenciou para o Grupo Azaléia a produção de uma bota associada ao folhetim. A Globo já fez isso no passado, com a novela Tropicaliente, o que lhe rendeu uma venda de 1,5 milhões de pares da sandália de mesmo nome.
Em Barretos, a 470 quilômetros da capital, o clima de euforia não poderia ser mais justificado. A Festa do Peão, que durava dez, este ano vai durar 18. Das seis cotas de patrocínio master (que variam de R$ 800 mil a 1,5 milhão), quatro já foram vendidas e as duas restantes estão prestes a ser fechadas. A empresa que organiza o evento já está se preparando para licenciar a marca do evento para uma infinidade de produtos.
Mas nem tudo são flores, pelo menos para a protagonista da novela, a atriz Deborah Secco. Desde o ano passado ela tenta lançar um website com seu nome, mas devido a pirataria do seu nome (marca) na internet, ficou impedida.
Claro que as medidas judiciais já estão sendo tomadas, mas até que surtam efeito, é possível que a novela já tenha terminado. Os atores, como muitos produtos, têm visibilidade sazonal e perder seis meses ou um ano discutindo a legitimidade de um site na internet representar um desperdício de tempo e dinheiro que pode ser fatal para o produto.
É realmente incrível como esse descuido se repete nas empresas. Várias delas têm suas marcas registradas na internet, muitas vezes através de variações.
Afinal, você lembraria qual é o site verdadeiro? Olimpikus ou Olympikus? Sansung ou Samsung?
Registrar (e proteger) uma marca na internet requer apenas alguns minutos (para piratear também). Mas recuperar o domínio pirateado custa meses, às vezes anos.
A diferença de gastos também é grande: R$ 250,00 para proteger (anuais) ou pelo menos R$ 5.000,00 para recuperar. Sim, existem soluções extra judiciais mais rápidas do que esperar um ou dois anos para uma definição, mas exigem planejamento e estratégias adequadas.
Veja quem registrou domínio com o nome da belíssima Deborah Secco:
www.deborahsecco.com.br – Idelco Ltda, de São Paulo – SP
www.deborasecco.com.br – Virtuall Consultoria e Design LTDA EPP de São Paulo SP.
www.deboraseco.com.br – Kelen Gasparoni Volcan, de Alvorada – RS
www.deborasecco.com e www.deboraseco.com – LaPorte Holdings de Los Angeles, CA
Mesmo com esse problema todo, os domínios deborasecco.net e deboraseco.net (que seriam alternativas até a recuperação dos domínios pirateados) ainda estão livres.
Artigo publicado no Webinsider.
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