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Logotipo: tá bom assim ou quer que eu desenhe?

Diariamente, em respostas às muitas consultas que recebemos, orientamos nossos clientes a solicitarem suas marcas na forma mista, ou seja, com um logotipo. As vezes é opcional, outras vezes a marca tem alguma característica que a impede de ser registrada na forma nominativa (sem logotipo, somente o texto, o fonema).

Tentamos explicar o que é um logotipo e, em alguns casos, o que é um “bom logotipo”, expressão que usamos para reforçar a importância do mesmo nos casos em que ele é OBRIGATÓRIO para que o registro seja feito.

Quanto mais fraca é a marca, maior sua dependência de um BOM LOGOTIPO.

Esta semana um cliente me perguntou se poderia fazer uma marca com uma fonte baixada da internet e sem nenhum tipo de imagem, respondi que sim e o texto da resposta me deu inspiração para este post:

Uma marca com um lettering (fonte) diferente já é considerada “mista”, usar uma fonte baixada da internet é totalmente possível, mas você terá que assimilar a possibilidade de que várias marcas possam ficar “parecidas” com a sua, então sua proteção será limitada ao conjunto “texto + fonte” nesses casos é recomendável que inclua algum outro elemento, imagem, etc… Mas isso não é OBRIGATÓRIO e, se for incluir um clipart (desenho pronto distribuído por ai), melhor não incluir nada. Cliparts são uma péssima opção nesse caso.

Assim como os templates (assunto que já tratei anteriormente) o uso de fontes comuns e imagens royalty free podem criar alguns problemas de identidade (ou falta dessa).

Aqui voltamos a demonstrar a importância de se contratar um bom designer e de um trabalho bem feito: mesmo que se baixe uma fonte da internet pode-se modificar alguns pontos, buscando exclusividade, ou mesmo pode-se criar uma fonte nova e específica para o trabalho, partindo-se de algo pré-existente. Quanto mais “artesanal” for a marca, mais EXCLUSIVA ela será.

Lembro-me de uma padaria onde comprava com frequência, onde eles tinham um logotipo simpático, o nome era “padaria+nome da rua” (não vou citar o nome para não causar constrangimento), um belo dia, mexendo no Power Point, achei o logotipo deles, EXATAMENTE IGUAL, só faltou o texto com o nome da padaria, mas isso até no próprio Power Point dá para fazer, pega uma “times new roman” e coloca “Padaria X”. Até hoje estou em dúvida se eles sabem ou não que seu logotipo é um clipart

Então, seguindo nossa jornada para diferenciar marcas fracas das marcas fortes, podemos afirmar que a força da marca é inversamente proporcional à banalidade dos seus elementos, quanto mais corriqueiros (ou banais) eles são, menor a força da marca.

Em contrapartida uma expressão “inventada” + um logotipo 100% artesanal resultam em uma SUPER MARCA, de exclusividade e força inigualável. É tarefa difícil, diria que quase impossível, mas só “quase”.

Para quem não teve essa sorte, resta saber que mesmo uma marca fraca, se for trabalhada por um BOM DESIGNER pode chegar a níveis extraordinários de exclusividade e personalidade, mas se você optar por templates, cliparts + fontes “padrão” ou free, terá, no máximo, uma marca fraca, na pior hipótese uma marca cafona e fraca é a famosa “marca pepino“.

Então vamos lutar pela valorização do design, em busca da marca “sagrada”!

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