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Cybersquatting: Cuidado com os grileiros virtuais!

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Eu sei que não comentei antes, mas já fui WebDesigner e já trabalhei no planejamento de sites e grandes portais… Talvez por isso eu tenha tanta facilidade em “enxergar” possíveis problemas no mundo virtual. É um dom que muitas vezes parece maldição… Eu vejo os futuros problemas e os clientes acham que eu só quero vender mais serviços, quando dá o problema ainda fica aquela sensação estranha de “dejavú”.

Então vamos explicar (de forma simples) como funciona a coisa, tudo em tópicos:

1 – Todo internauta procura a sua marca do jeito que ELE conhece, então, seu domínio deve ser “alinhado” com a sua comunicação;

2 – Todo internauta procura a sua marca com a extensão do país onde ELE vive, então, se quer ter um site para o público argentino, ele OBRIGATORIAMENTE tem que terminar em “.com.ar”. Isso vale para todos os países;

3 – Quanto mais simples melhor, quanto menos letras melhor, quanto mais “suave” aos ouvidos, melhor – vale a máxima minimalista: MENOS É MAIS.

Agora uma rápida explicação de cada item:

1 – Sua empresa divulga a marca com um montão de variações? Cada tipo de mídia tem um formato? Cada peça da comunicação da empresa é independente? Cuidado! Você pode estar criando um Frankenstein e dificultando para o seu cliente encontrar você na internet. Comunicação alinhada fortalece a marca, daí seu cliente cria um conceito que é facilmente percebido e isso se reflete no domínio, viu, estamos falando novamente de Gestão de Marcas (Branding)!

2 – Se eu pedir para você entrar no site da Microsoft agora, qual será a sua primeira opção de domínio? Claro que será “microsoft.com.br”. Mas não é uma empresa Americana? Não seria mais lógico tentar “microsoft.com”? NÃO, você quer o conteúdo na SUA LÍNGUA, com as opções disponíveis para o SEU país, certo? Então lembre que o seu cliente quer o mesmo e proteja sua marca registrando os domínios que ela vai precisar para atuar em outros países.

3 – Graças à Deus o oráculo (leia-se Google) corrige nossos erros, mesmo assim, se você digitar direto, corre o risco de errar alguma letra, especialmente se o domínio for complicado ou muito grande. Por exemplo: será que você acertaria de cara o site da Piccadilly? Se digitar www.piccadily.com.br ou www.piccadilli.com.br cai num site fake, cheio de anúncios… Já a “variação” www.picadilly.com.br a própria empresa registrou e redireciona para o site certo.

Então, sempre que pensar em uma marca nova para alguma coisa (produto, empresa, etc.) pense também o domínio e lembre-se: MENOS É MAIS!

Na próxima semana teremos um grande duelo: MARCA X DOMÍNIO (QUEM LEVA VANTAGEM?)

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