Em tempos de Facebook, Twitter, Whats, cooperação, coletividade, colaboração e outras palavras bonitas e “da moda” nem sempre pedir ajuda aos universitários (como diria o Silvio Santos) é uma boa ideia.
Esta semana em um grupo de discussão que participo alguém mandou uma mensagem pedindo ajuda para escolher o nome da sua startup, aparentemente nada de mais, certo? Mas vale citar que o grupo em questão tem mais de 6.000 pessoas, não tem como saber o caráter de cada um ou quais são suas reais intenções, então pedir ajuda desta forma cria alguns problemas:
Você expõe uma lista opções de marcas nas quais você perdeu muito tempo para criar e, eventualmente, alguma delas pode ser “fantástica”: um prato cheio para espertinhos;
Demonstra claramente que você ainda não registrou os domínios, então abre uma brecha enorme para cybersquatting;
Como é evidente que você não iniciou o uso da marca ainda, um eventual pirata tem certeza de que você não poderá fazer nada contra ele;
Pela quantidade de pessoas, você pode fomentar todos os problemas acima, porém, com mais de uma pessoa, um pode piratear alguns domínios, outro mais alguns, outra pessoa pode pedir o registro de alguma das marcas, etc.
Imagine se os criadores do Yahoo tivessem usado uma BBS (similar aos grupos de discussão de hoje) para perguntar sobre o nome? Será que teríamos o Yahoo? E o Google? E o Ebay? Enfim, se você pensar, muitas das marcas que hoje são “sucesso” na internet poderiam ter sido inviabilizadas antes de realmente “nascer”, talvez os seus criadores tivessem desanimado com a pirataria e desistido.
Então, vai a ajuda das cartas:
– Nunca peça ajuda aos universitários nesses casos. Senão você corre o risco de perder o seu Milhão! Depois não adianta fazer “beicinho”!
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