Se a maioria faz uma coisa é porque esse deve ser o caminho a ser seguido, não é? Então, se a maioria não registra a marca, isso é o que deve ser feito.
Mas não se preocupe, essas empresas que registram marcas não devem durar muito tempo, logo só existirão empresas sem marca. Afinal, Marcopolo, Embraco, Mueller Eletrodomésticos, Fitesa, Multibrás, empresas assim, que ficam perdendo tempo e gastando dinheiro com bobagens como a marca (ou pior, patentes) estão com os dias contados! Desperdiçar dinheiro em época de crise, que loucura!
Pra que se preocupar com marca, afinal, se der problema a gente muda de nome, não é mesmo? A “inovação” não é tão valorizada? Então, você pode inovar e ter uma empresa que muda de nome todo ano. Já pensou? Não vai ser interessante, cada ano uma marca nova modernidade total!
Conheço uma empresa que usava a mesma marca há 40 anos, agora não usa mais, uma outra empresa registrou a marca deles e os obrigou a mudar ainda bem! Já pensou, quarenta anos o mesmo nome, enjoa, não é? Agora sim eles estão mais modernos, nome novo, fachada nova, tudo novo, como se estivessem começando agora.
Mas sabe que, às vezes, eu também fico influenciado com essa baboseira de marca ser importante, fico pensando que, se ela realmente tivesse valor, seria protegida – por que o que é importante a gente protege, não é?
Fazemos seguro do carro, da casa, seguro-saúde para os filhos, previdência privada, essas coisas para proteger o que consideramos importante, talvez exista um seguro para marca também.
Se a marca tivesse valor, poderíamos contabiliza-lo, ganhar dinheiro com ela, vender, alugar (licenciar), quem sabe algo mais complexo, como o tal franchising ou pelo menos impedir que alguém a copie, afinal, ninguém copia coisa ruim, não é? Se alguém copia, é porque é bom, certo?
Mas isso é loucura… deixa pra lá… MARCA NÃO VALE NADA.
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